quarta-feira, 12 de junho de 2013

A amamentação


É ... lixada!
Havia duas coisas que sempre disse que fazia questão de concretizar, apesar de não estarem 100% nas minhas mãos e que eram:
1º ter um parto normal.
2º amamentar.
A primeira foi à vidinha. Talvez para um próxima, quem sabe.
A segunda... tem muito que se lhe diga. Apesar da minha experiência ser recente, neste momento entendo porque existem tantos grupos e linhas e não sei o que mais de apoio à amamentação. Antes não compreendia. Sou da opinião que todas as mulheres tem a capacidade de amamentar, mas o processo é tão díficil, frustante (para todas as partes) e doloroso que se torna muito fácil as mães desistirem ou acharem que o leitinho delas não serve ou não subiu ou etc e tal... É que é mesmo muito complicado de gerir.
Até ao dia de hoje já ouvi milhentas vezes que o meu leite não subia, não prestava, tive duas mastite, nem comento o estado dos mamilos, tive de lidar com a prisão (sim, porque por mais prazer que possa dar, também tem o seu lado menos bom) que é amamentar de hora a hora, de ter de dar suplemento porque a C. não ficava satisfeita após 1h30 de mama, entre outros... Valeu-me o enorme apoio quer dos médicos, das enfermeiras de neo (a quem podemos recorrer até 15 dias após o nascimento do bebé), das enfermeiras da pediatria, das enfermeiras do apoio domiciliário, do grupo do facebook que o hospital criou para estas questões, entre outros... Mais uma vez os Lusíadas tiveram um papel fucral no sucesso deste meu objetivo. Porque por mais força de vontade e persistência que tivesse, para uma mamã de primeira viagem, é sem dúvida fundamental um suporte constante para conseguirmos ter sucesso.
Continua a ser uma batalha constante, ainda não estabelecemos a 100% a rotina da maminha e sempre que vou ao hospital aprendo uma coisa nova sobre este processo.
Por tudo isto, quero deixar uma mensagem para as super mulheres que estão quase a conhecer as suas mini-pessoas: se querem amamentar, não desistam! Vão haver muitas alturas em que vão ter vontade e que vão acreditar que não são capazes. Nessas alturas, procurem apoio e ajuda porque, se quiserem, garanto-vos que vão conseguir!



5 comentários:

  1. Blerggggg. E viva os biberons! Mas claro, viva o leite da mami!

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    1. Preferes os biberons e o esterilizar e limpar e o leite em pó e o custo do mesmo e etc e tal?
      A única vantagem é só mesmo poder partilhar a tarefa com o pai!

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  2. Prefiro. Mil vezes. Odiei dar de mamar, não senti nenhuma conexão especial e rebéu béu e nhó nhó nhó, só sentia os mamilos a serem sugados até à rua do lado, o leite a jorrar como se de un geiser se tratasse, as mamas que eram de um tamanho 32B que passaram para um 42C (alucinante), dores nas mamas quando se enchiam muito de leite, pingos e pingos e pingos e pingos e pingos, leite a escorrer e a empapar os discos de algodão, eu a caminhar e a mamas a balouçar como as tetas da vaca quando ela anda, o incómodo que é sacar das mamas e dar de mamar em público (benditos berçários nos centros comerciais), a pouca feminilidade que sentia quando me via nua (e o meu marido entortava os olhos e mentia, tão querido, dizendo que eu estava linda). Horror dos horrores. Mas pronto, aguentei 2 meses disso porque lhes faz muita, muita bem. A partir daí fechei os mamilos e voltei a ser livre como um passarinho voando pelos céus das alegrias da maternidade lololol

    Biberons lavados na máquina, esterilizados no micro, leite em pó do supermercado e paizinho a partilhar essas mesmas alegrias. E a partir dos 3 meses acabou-se o circo da esterilização. Um espectáculo!

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  3. Acho que devo acrescentar que não sou mesmo nada contra a amamentação e que falo apenas de mim e do meu caso, sim? É que relendo o que escrevi parece que estou a dizer que dar de mamar é mau ou parecido. Nada disso, eu sei que faz bem e é preferível. Simplesmente não gostei (nada) :)

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    1. Eu entendi. Mas porque te conheço.
      E apesar de não partilhar da tua opinião, entendo perfeitamente porque tem muitas coisas más, sem qualquer dúvida!

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